terça-feira, 27 de abril de 2010

A GRANDEZA DO REINO

As Escrituras não economizam palavras quando aludem à grandeza de Deus, o Rei Eterno.
A grandeza do Rei nos leva à grandeza do Reino, do qual somos parte, referida por Cristo como
Os súditos do Rei são inumeráveis, pois estão no Céu e na Terra. Mas nele, que propriamente nela.
Mas ambos, o Rei e o Reino têm seus críticos, via de regra, insaciavelmente vorazes.
Criticar sem razão torna-se uma forma eloquente de destruição. E por todos é sobejamente sabido que destruir é infinitamente mais fácil e rápido que construir,
Existem os críticos infernais, alugados diretamente por Satanás, e os terrenos, assalariados por mais baixo custo, e fácil presa de tudo e de todos.
A maioria dos críticos mordazes existe do lado de fora do Rebanho. Alguns, todavia, jazem dentro dele. E como incomodam|
Os que trabalham sao criticados porque trabalham. E seus principais criticos vivem em permanente ociosidade.
Os que se gastam na Obra são pelos críticos tachados de inimigos de sua propria familia e os que menos produzem sao chamados de falsos pastores.
Os que nao pedem dinheiro sao tidos por ineptos e pessimos administradores. Os que sempre pedem recebem o titulo de exploradores, embora nao possam ser legalmente acusados de roubadores.
Os cultos nos quais pouco se canta os criticos dizem que foram invadidos por um espirito cemiteriano. Onde o louvor é abundante, dizem tratar-se de farra evangélica.
Muitos críticos surgem especialmente quando poucos fazem autocrítica.
Os que nunca tiram o povo dos templos criticam os que fazem grandes concentrações. E aí sobra muito ciume e inveja.
Os que vivem nas ruas criticam os que permanecem nos templos, por eles rotulados de mosteiros.
Precisamos amar os que pensam um pouco diferentemente de nós, mas fazem algo que nao estamos fazendo.
Precisamos admirar os que estão indo adiante de nós, mas tambem estao construindo o Reino, mesmo com estilos que nao exatamente os nossos.
Precisamos aprender a aplaudir os que são mais corajosos que nós.
Precisamos respeitar os que usam sua fé com resultados além dos nossos.
Criticar por criticar não leva a nada.
Já nos deveriam bastar os críticos agenciados pelo Hades. Por que nos incluirmosw nessa malta sem futuro?
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que apreciaram o texto mais recente incluido neste blog, que mereceu, inclusive alguns comentários. Sou muito grato aos que os postaram.
A seguir, para contrabalançar os julgamentos dos críticos de um SISTEMA que se sentem ameaçados e prejudicados por outro SITEMA, por sua notavel expansão, transcrevo um texto de um jornalista do JB, que me foi enviado hoje por e-mail, por uma preciosa pessoa de minha amizade, residente nos EUA:



24/04/2010 - 18:03 | Enviado por: Migliaccio
Foi um tsunami diferente. Bem carioca. Em vez de água, na última quarta-feira as ruas da cidade foram inundadas por ônibus. Entraram por todos os lados, vindos dos quatro cantos do estado do Rio em pleno feriado de Tiradentes. O mar de mais de 1 milhão de evangélicos confluiu para a Enseada de Botafogo, onde a Igreja Universal do Reino de Deus promoveu mais uma de suas maratonas de louvor.

Não vou ficar perguntando de quem foi a culpa pelos engarrafamentos gigantes que incomodaram tanto. Vale mais refletir sobre a força desse movimento, que na verdade mostra a pujança do ser humano.

Já fui a um culto da Universal, na Catedral da Fé, uma imponente construção em Del Castilho (Zona Norte). Foi na época da eleição municipal de 2008. A ordem no jornal era averiguar se havia algum tipo de proselitismo político durante a celebração – Marcelo Crivella, bispo licenciado e senador, era um dos candidatos a prefeito.

Não constatei nenhuma menção eleitoreira no interior da catedral. No máximo, alguns cabos eleitorais de candidatos a vereador ligados à igreja distribuíam santinhos e seguravam cartazes do lado de fora. Na calçada, onde a lei permite.

Lá dentro, vi ao vivo o que já tinha assistido nos programas de TV. O mesmo discurso dos pastores, invocando trechos bíblicos, batendo forte na tecla da autoestima e, no final, pedindo aos fiéis que deixassem suas contribuições para a obra. Confesso que no momento em que o pastor pediu doações de R$ 20 mil reais me assustei. Era um culto destinado a pequenos e médios empresários em dificuldade. Ninguém foi ao palco deixar o polpudo donativo, e o pedido foi baixando até chegar a R$ 50, momento em que várias pessoas se levantaram e ofereceram seu sacrifício financeiro na esperança de ter melhor sorte no futuro. A vinculação fé-prosperidade é a tônica das pregações.

De outra vez, eu passava em frente ao templo da Universal na Nossa Senhora de Copacabana, por volta das 7h. Havia um culto lá dentro e vi que um mendigo, imundo, muito sujo mesmo, e alcoolizado, se dirigia para a porta de entrada. Parei para ver se o obreiro iria barrá-lo. Que nada, o homem entrou sem ser importunado. Como ele, muitos devem ter chegado à Universal naquele estado e se recuperado. O obreiro devia saber disso. Como os outros, aquele mendigo poderia em breve ser mais um membro do rebanho de Edir Macedo.

Acho que o ovo de Colombo dos líderes evangélicos foi descobrir que todo ser humano precisa ouvir palavras que o façam acreditar em si mesmo. Os cultos exploram essa neurolinguística, oferecem injeções de otimismo em doses cavalares. É isso que os pastores dão a seu rebanho: pensamento positivo e autoconfiança. Não é pouco para pessoas cujo cotidiano se resume a trabalho pesado, salário insuficiente, moradia indigna, família desagregada, vizinhança perigosa e saúde combalida por tanta infelicidade. Essas pessoas precisam tão desesperadamente acreditar em algo que não têm olhos para reparar se o pastor é canastrão.

As palavras bíblicas são muito poderosas, afinal séculos e séculos de perenidade lhes conferem autoridade. Nas igrejas evangélicas, pessoas que nunca tiveram disciplina adquirem um norte, mudam velhos costumes. Abandonam drogas pesadas, resistem ao apelo do álcool, sossegam o facho e reconstroem casamentos nos quais ninguém apostava mais um centavo.

Esse poder não está nos pastores, nem nessa ou naquela denominação. Quem se levanta do fundo do poço é o ser humano, cuja força interior é ilimitada.

Nenhum crente se preocupa muito em saber se o pastor lá na frente acredita naquilo que prega com tanta ênfase. Tentativas de derrubar o império da Universal foram muitas e não deram em nada. A igreja só cresceu apesar dos ataques e denúncias que volta e meia afloram na mídia e ecoam no Judiciário. De nada adiantam vídeos comprometedores, porque os fiéis aprenderam que quem vai contra Deus é o Diabo e estão mais preocupados em reconstruir suas próprias vidas. O que, aliás, é mérito exclusivo de cada um deles, e não de bispo ou pastor.

Um comentário:

Anderson Taffarel disse...

Olá pastor, Graça e Paz querido. Há tempos visito o blog mas somente hoje ousei postar. Belo comentário. Infelizmente vejos pessoas que acham-se detentores das verdades absolutas,especulam,criticam,condenam, sem ao menos averiguar a veracidade e conhecer o exposto. Julgam-se melhores do que o irmão por diversos fatores,esquecendo-se que o corpo possui vários membros. Quando se fala de diferenças eclesiáticas então, muitos vêem as diferenças como condenação eterna. PQ não compreender a razão do nosso irmão? Pq não respeitar a opinião? Combater heresias está longe disso. Creio que o que falta em muitos no nosso meio, são os simples comportamentos de Cristo,amor,educação,simplicidade, cortesia,respeito com outrém, etc
Abraços meu caro, e continue nos ajudando com suas sábias palavras.
Graça e paz!
andersontaffarel.blogspot.com